Fui ao fundo do poço e subi novamente à superfície, porém, algo insiste em puxar-me para baixo, e quanto mais eu tento resistir, piores tornam-se as forças que me obrigam a voltar. Quando o medo de cair é maior que a vontade de superação, pequenas regressões espalham o terror rapidamente, aí qualquer deslize pode ser letal.
Então, estando à beira de um abismo, você sabe muito bem que ninguém poderá lhe salvar. Não há quem lhe estenda a mão, a responsabilidade e a vontade de viver tornam-se inteiramente suas, aí você percebe que pensar pode ser arriscado demais.
Veja agora, as cartas estão à mesa, e você têm o poder de escolhê-las, mas qualquer escolha errada poderá fazer-lhe regredir, e reviver o passado seria fatal, pois não é você que tem medo, é o medo que lhe tem.
4 comentários:
Fran!
Eu sou Samara, a garota que você comentou sobre o blog na comunidade do blogspot.
O último post é um texto meu! :D
Adorei seu Blog!
Espero manter contato. :*
Descobri um jeito de lidar com a força que puxa a gente para baixo. Já que o poder está nas minhas mãos, escolho por torná-la inversamente eficaz! :)
Já é um avanço.
Beijos
Gostei daqui!
Parece até tradução daquelas músicas em inglês de rock, sei lá...
um jeito bem subjetivo de escrever. ééé, bote fé.
mas, é bom se reerguer. ter coragem de levanter do poço e sair dele.
a persistência,o desejo de viver.
;*
Achei um pensamento interessante e conveniente... o medo é o que nos torna suscetíveis a deslizes. As preocupações, os tormentos, faz com que sejamos nós os maiores inimigos de nós mesmos.
"Não é você que tem medo, é o medo que lhe tem."
Disse tudo.
E seu blog é ótimo, parabéns!
Leon
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