quarta-feira, 21 de novembro de 2007

descompasso, desperdício.


Deixaremos para trás, e não teremos medo de partir. Belo dia, acorde! Veja o quão belo é o céu; sinta o aroma das flores; veja o quão felizes são as pessoas nos comerciais de televisão; (veja! ) É o que você tenta dizer para si mesmo, mas as vozes (malditas vozes) lhe transportam para a obscuridade de seus delírios, onde tudo é monocromático, onde tudo é desesperador.
As pessoas lá fora já não sorriem para você, as flores perderam o perfume, e de repente o céu se tornou tão cinza... Venta forte, a solidão é exaustiva, não há ninguém que possa compreender o que se passa em sua mente. Então você caminha, vaga sem rumo, esperando encontrar a saída. Qual saída? Você nem ao menos sabe para que lado ir. Sabe apenas que precisa fugir. De quê? O vento sopra as folhas, que dançam pelo ar num ballet frenético. Não há nenhuma resposta.

É inevitável sentir medo, agora está tão frio e escuro... Grite! Grite o quanto quiser, mesmo sabendo que ninguém ouvirá, e clame por um deus que você nem sabe se existe ou não. Lágrimas teimosas insistem em cair, enquanto isso, seu corpo treme e sua boca balbucia algumas palavras estranhas, implorando por misericórdia. Parece que este é o fim da linha, já não se enxerga mais nada, e o terror aumenta a cada passo. Olhando para trás, pode-se perceber que todas as pegadas, antes estampadas nesse solo lamacento, sumiram de forma misteriosa. Tudo isso vai acabar, este suplício está acabando, e no fundo, sua alma alivia-se perto do final. Seu corpo está leve, não há mais sinal de dor, pois ele agora flutua em meio a chamas e labaredas, está tudo acabado.

GAME OVER!

Um comentário:

- niny lowery :P disse...

acheeei fran *-*
UIEOAHIEAHOIEU

amor, ja te dic né. tu escreves mto mto bem (y)

beeeijão (L) :*