domingo, 6 de abril de 2008

Verdades perdidas

Eu sou o riso e o pranto; a luz e a escuridão.

Sou os gritos e o silêncio; a vitalidade e a morbidez.

Eu sou o sossego e o desespero; a verdade e o blefe.

Sou o ânimo e o desalento; o veneno e o antídoto.

Eu sou a coragem e o medo; a doença e a cura.

Sou a comédia e o drama; o princípio e o fim.


Obs: Antigo, mas me agrada.

7 comentários:

Anonimo disse...

Gostei muito deste teu poema-paradoxo, me fez lembrar a música "Gita" do genial Raulzito: "Eu sou o tudo e o nada...".

Beijos moça dialética com belos olhos.

Deftones disse...

Verdade... lembra também El Desdichado II, do Lobão. É curto e certeiro; agradou a mim, também. E olha que nem conheço 99% dessas tuas mil faces...

Paulo Henrique Pergher disse...

És o todo e o nada,
o princípio da virada?

Gostei do poema. :)

Anônimo disse...

Oi fran! Muito legal o poema mesmo. Eu adoro a sua franja o.O queria ter uma igual, mas não fico bem de franja curta =(
Como estão os estudos?!
Beijos!

Fabio Hnrq disse...


a verdade e o blefe...


arrasou :)

Sr. D disse...

Narcísico
Sonoro porém sem uma grande novidade.

Di' stante Enfim disse...

Irresistivelmente camoniano! :)