Mas escrever é para raros. É um exercício de auto-conhecimento, é dilacerar-se em palavras, despedaçar a própria alma, e colocá-la em uma folha de papel. Quem escreve, sente. Quem sente, expõe as entranhas em pequenas frases desconexas, delitos literários que se comete em busca de compreensão.
Escrever é meu mal, meu vício, meu copo de vinho barato em uma sexta-feira à noite, na sarjeta. É a guimba de cigarro em tempos de guerra, pisoteada no chão e recolhida por aqueles que a ansiam. É a válvula de escape, meu país das maravilhas em preto e branco, para onde fujo sempre que o mundo fica pequeno ao meu redor.
Um comentário:
escrever é isso e o inexplicável!
lindo francielli
obrigado...
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